29 de mar. de 2011

Século XXI



Aquela menina usa tanto pó para tapar as espinhas
Passa pela gente escondendo o rosto
Aquele menino freqüenta tanto a academia
Passa pela gente exibindo seus músculos artificiais
Aquela criança não sai da frente do computador
Passa pela gente teclando seu Ipad
Onde está o rock’n’roll?
Onde estão aqueles desocupados que refletiam sucessos e fracassos em canção?
Eu estou aqui pedindo abrigo
Querendo fugir desse século XXI
Voltar no tempo e renascer no meio de uma revolução
Essa nova era já está batida
Cheia de conquistas vazias e dinheiro sujo
A solução está nas nossas crianças cibernéticas
Elas vão criar um software 
Para desordenar todo sistema

E com você?



As notícias percorrem o mundo e meus amigos não sabem da revolução no Egito
O povo derrubou um ditador e o Brasil país dos livres continua alienado.
Enquanto os ingleses aprendem que a Amazônia é deles.
O Brasileiro estuda a chegada dos Portugueses.
A matança dos índios, o descaso é natural.
A sociedade não vive, não sabe.
Não sente a clemência
Sim e com você?
As coisas estão indo bem...
E com você as coisas estão indo muito bem...


16 de mar. de 2011

O que estou sentindo agora




Quero beijo, quero alma.
Até quando?
Eu espero, te espero
O que faço é aguardar
Não fujo, te sigo, me escondo, te conquisto.
Depois disso te flagro, te amarro, te deixo...
Me procura, me pede, eu faço.
Depois disso...
Morremos, vivemos,queremos, amamos.
Eu choro, você ri.
Eu faço planos, você nem liga.
Eu sinto, eu vejo, eu busco.
Você corresponde, mas não se prende. Eu aceito!
Me pega, me dobra, me amassa..
Seu cheiro, seu ar, meu respiro
Abraço, te ouço.
Me deito, seus seios.
Sua forma, eu decoro.
Seu olhar, meu mistério
Não decifro, não quero.
Ilusão, paixão, verdade
Minha e sua, só nossa.

27 de fev. de 2011

Artigo produzido na aula de redação Jornalística




Quem é o grande controlador da internet? 

Você!                                                                                                                      
“Por mais que queiram controlar, não podem controlar. Nem a China controla.” Este foi o inicio de uma resposta de Manuel Castells a uma das perguntas feitas a ele numa entrevista que fez para Folha de São Paulo
O tema da entrevista era: poder político versus manifestação da sociedade na internet.          Pela forma estática de como as informações não estão sendo contestadas o Brasil aparenta não ter nenhuma insatisfação. 
A internet amplifica o pensamento da sociedade e joga a oportunidade do manifesto nas mãos dos cidadãos.  Isso é excesso de acomodação ou de falta dele? Não é todas as pessoas que possuem acesso a rede, poucos têm a condição financeira de ter uma banda larga. Então, mas aqueles que possuem esse “poder” o que fazem? Nada! A acomodação não deixa a contestação fluir. O jovem acessa frequentemente a rede e não manifesta! A culpa é de quem? Da escola que forma um ser individualista ou da educação que vem de casa, pais que limitam filhos visando à proteção e o aconchego dos olhos fechados para o mundo?                                   
 A Internet é uma revolução social que amplia conceitos e dá noções de participação e de legitimidade, mas ainda falta. Falta mexer o mouse e clicar no ícone mudar. Todos os Políticos já agarraram esse meio é não foi à toa. A inserção deles na rede se dá pelo fato de quererem a fidelidade da sociedade. Mas a internet é incontrolável e totalmente mutável e esse veículo de comunicação eles não controlam.  A mudança é necessária e alcançável só basta abrir os olhos para a manifestação e para a contestação. Você que têm o acesso tem que aprender a usufruir dele de maneira contestante, o nosso direito é cobrar, perguntar, querer saber e o dever dos governantes e das autoridades é responder, explicar e solucionar.  Mas para isso não pode haver a comodidade, porque se não eles vão abraçar a ideia de que está tudo bem que, aliás, já fazem isso. A realidade não pode ficar na superficialidade por a percepção em prática e manifestar é decisivo.                                          
“Ora se essa sociedade não quer mudar, a internet servirá para que não mude”, frase final da última pergunta feita a Manuel pela Folha de São Paulo.