27 de fev. de 2011

Artigo produzido na aula de redação Jornalística




Quem é o grande controlador da internet? 

Você!                                                                                                                      
“Por mais que queiram controlar, não podem controlar. Nem a China controla.” Este foi o inicio de uma resposta de Manuel Castells a uma das perguntas feitas a ele numa entrevista que fez para Folha de São Paulo
O tema da entrevista era: poder político versus manifestação da sociedade na internet.          Pela forma estática de como as informações não estão sendo contestadas o Brasil aparenta não ter nenhuma insatisfação. 
A internet amplifica o pensamento da sociedade e joga a oportunidade do manifesto nas mãos dos cidadãos.  Isso é excesso de acomodação ou de falta dele? Não é todas as pessoas que possuem acesso a rede, poucos têm a condição financeira de ter uma banda larga. Então, mas aqueles que possuem esse “poder” o que fazem? Nada! A acomodação não deixa a contestação fluir. O jovem acessa frequentemente a rede e não manifesta! A culpa é de quem? Da escola que forma um ser individualista ou da educação que vem de casa, pais que limitam filhos visando à proteção e o aconchego dos olhos fechados para o mundo?                                   
 A Internet é uma revolução social que amplia conceitos e dá noções de participação e de legitimidade, mas ainda falta. Falta mexer o mouse e clicar no ícone mudar. Todos os Políticos já agarraram esse meio é não foi à toa. A inserção deles na rede se dá pelo fato de quererem a fidelidade da sociedade. Mas a internet é incontrolável e totalmente mutável e esse veículo de comunicação eles não controlam.  A mudança é necessária e alcançável só basta abrir os olhos para a manifestação e para a contestação. Você que têm o acesso tem que aprender a usufruir dele de maneira contestante, o nosso direito é cobrar, perguntar, querer saber e o dever dos governantes e das autoridades é responder, explicar e solucionar.  Mas para isso não pode haver a comodidade, porque se não eles vão abraçar a ideia de que está tudo bem que, aliás, já fazem isso. A realidade não pode ficar na superficialidade por a percepção em prática e manifestar é decisivo.                                          
“Ora se essa sociedade não quer mudar, a internet servirá para que não mude”, frase final da última pergunta feita a Manuel pela Folha de São Paulo. 



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